Adolescente de 12 anos planejava matar pelo menos 5 pessoas no Colégio Adventista em Manaus
O aluno, de apenas 12 anos, que entrou armado em escola e feriu uma professora e uma colega, planejava matar pelo menos 5 pessoas, na tarde desta segunda-feira (10). O ataque ocorreu dentro de uma unidade do colégio Adventista, localizado na Cachoeirinha, zona Sul de Manaus.
Além de faca, o agressor entrou com bombas caseiras no Colégio Adventista. De acordo com informações de um rapaz que estuda na sala do autor do atentado, o jovem saiu da sala e quando voltou já sacou a faca e tentou furar os colegas.
Na ocasião, ele acabou ferindo uma aluna e também quebrou um vidro e feriu uma professora. Por sorte, o autor do atentado foi contigo por outros professores. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado para socorrer as vítimas e a Polícia Militar do Amazonas (PM-AM) presta apoio no local.
Segundo relatos de colegas de sala, o autor do atentado flertava com a ideologia neonazista e era admirador de Guilherme Taucci, um dos autores do massacre ocorrido em uma escola em Suzano, São Paulo, em 2019. Um colega de classe afirmou:
“O menino era nazista, ele chegou na sala e tirou uma faca da bolsa, só que não deu em nada porque a faca era cega, ele se estressa fácil, uma vez ele ficou puto porque a gente chamou ele de gay e ficaram falando do avô dele que tinha morrido”.
A presença de bombas caseiras, como coquetéis molotov, revela a gravidade do planejamento do ataque. A investigação inicial aponta para indícios de que o autor do atentado tinha motivações extremistas e buscava causar o máximo de dano possível.
O colégio Adventista é uma instituição conhecida por seus valores religiosos e é reconhecido por promover um ambiente de ensino seguro e inclusivo. O atentado deixou a comunidade escolar em choque e levanta questionamentos sobre a segurança nas escolas e a prevenção de atos de violência.
As autoridades locais estão investigando o caso e buscando entender as motivações do autor do atentado. Medidas de apoio e suporte estão sendo oferecidas às vítimas e à comunidade escolar afetada por esse trágico evento.
Com informações: CM7 Brasil