Caso Débora: família pede justiça durante audiência de instrução em Manaus

Começou na manhã desta terça-feira (7), a audiência de instrução do Caso Débora. Familiares e amigos se reuniram em frente ao Fórum Henoch Reis para acompanhar o início do processo. Eles pedem justiça.

Débora da Silva Alves, de 18 anos, estava grávida de oito meses, quando foi encontrada morta na manhã do dia 3 de agosto, em uma área de mata localizada no Mauazinho, Zona Leste de Manaus.

O pai do bebê, Gil Romero Machado Batista, é suspeito de cometer o crime. Ele afirmou à polícia que retirou o bebê da barriga da mãe, já morta, e jogou o corpo no rio.

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Na frente do fórum, uma equipe da Rede Amazônica conversou com a tia de Débora, a dona de casa Rita de Cássia. Emocionada, ela afirmou que a dor é grande, mas acredita no poder judiciário.

“Estamos aqui com nossa família e nossos cartazes para dar o nosso nosso apoio e esperamos que a justiça seja feita. É um sentimento de dor, muita dor. A dor da perda, a forma com que a minha sobrinha foi assassinada, a forma como foi feito, a crueldade, e a barbárie com o bebê dela. Então, tudo isso gera uma revolta, uma indignação, uma dor muito grande”, disse a tia de Débora.

Audiência de instrução

Conforme a Lei nº 11.719, de 2008, no primeiro momento, a audiência de instrução segue os seguintes ritos:

tomada de declarações do ofendido

a inquirição das testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa, nesta ordem, ressalvado o disposto no art. 222 deste Código

esclarecimentos dos peritos;

acareações

reconhecimento de pessoas e coisas;

por último, interrogatório do acusado.

 

 

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