Coluna: Meu ditador favorito. Por Robson Nascimento
É interessante como somos muito convenientes àquilo que nos é de interesse próprio, e é até natural, não importando o que vão falar, ou opinarem, sempre vale um risco, pois o valor por trás disso ou daquilo, pode valer muito à pena.
Esta última semana, vimos esta conveniência se sobressair até sobre a verdade, sobre fatos, sobre opiniões outrora consideradas moralmente éticas. O marco mais notório foi a falta de responsabilidade e coerência para com o país, eleitores e principalmente os direitos humanos.
Lula trouxe ao Brasil um ditador, com honrarias e tapete vermelho, um homem sem escrúpulos, sem decência e principalmente respeito pelo seu povo, os venezuelanos. A Venezuela passa por uma crise econômica profunda, forçando seus cidadãos a emigrarem para outros países, fugindo da miséria e perseguição política. Lá não há mais direitos humanos como não há mais comida.
Aqui no Brasil, como já era de se esperar, Lula voltaria as “relações” diplomáticas com a Venezuela, com a desculpa de “ajudar” o país a se recuperar financeiramente, pois na visão míope deles, a culpa de toda a desgraça do país vizinho é dos EUA. (Já vimos isso em outros canais)
Mesmo sabendo que o Brasil tem tratados internacionais de não apoio a ditaduras, Lula passa por cima desses acordos que visam preservar as liberdades e os direitos humanos.
Lula minimiza a dor do povo venezuelano, a deterioração das condições econômicas, a escassez de alimentos e o acesso limitado aos cuidados de saúde que estão cada vez mais levando os venezuelanos morrem tanto de fome quanto por se opor ao governo, afirmando que tudo não passa de narrativas, que eles têm que construir uma própria, para assim conhecerem a verdade. A verdade é que lá, se você opinar contra o governo, sua vida está em risco, literalmente!
A esquerda brasileira está caladinha diante desse fato, mas eles não gostam de fatos mesmo, então não é surpresa nenhuma. O que prova, mais uma vez, é que eles não estão preocupados com liberdade ou direitos humanos, mas com poder. Estes que acusam seus adversários de serem antidemocráticos, fazem exatamente o que os acusam. Um político amazonense disse: “Lula é tudo aquilo que diziam que Bolsonaro seria”, e eu ei de concordar, porque em 4 anos de governo, não houve tanto incoerência como houve nestes primeiros 6 meses.
Cassação de deputados, aumentos de impostos, aliança com ditadores, ameaça à soberania nacional ao deixar navios do Irã atracarem em portos brasileiros, atentado à liberdade de expressão, censura, emendas bilionárias para compra de apoio em projetos que antes era tão criticados por eles, além da indicação absurda de seu amigo e advogado, Cristiano Zanin a vaga de ministro do STF. Estas e outras situações vexatórias que trazem um desconforto muito grande a todos os que viram que o discurso nas eleições, é totalmente diferente da prática e para mim, isso ficou muito mais evidente com a chegado do narco terrorista, Nicolás Maduro, o ditador favorito do Lula.