Manaus registra ocupação irregular em área de mata perto da Arena da Amazônia; veja fotos

 

Moradores do bairro Alvorada, na Zona Centro-Oeste de Manaus, denunciaram a existência de uma ocupação irregular dentro de um terreno particular. A área de mata fica na Rua Loris Cordovil, próximo à Arena da Amazônia.

Além da ocupação irregular, moradores denunciaram que o local é usado pelo tráfico de drogas. Conforme as denúncias, devido à queima do lixo na área, durante a noite, uma fumaça paira sobre a região.

Ocupação irregular no bairro Alvorada em Manaus  — Foto: William Duarte/Rede Amazônica

Ocupação irregular no bairro Alvorada em Manaus — Foto: William Duarte/Rede Amazônica

De acordo com uma moradora, que preferiu não ser identificada, a área é ocupada por membros de uma organização criminosa. Ela afirmou que a comercialização de drogas na área tem aumentado os casos de roubos e furtos.

“Essa invasão é ocupada por bandidos, que constantemente ameaçam os moradores. Acontece muito tráfico de drogas nesse local, depois que começaram a ocupar o local os roubos e furtos na região aumentaram”, relatou.

A ocupação irregular está estabelecida próximo a Arena da Amazônia, em Manaus — Foto: Reprodução

A ocupação irregular está estabelecida próximo a Arena da Amazônia, em Manaus — Foto: Reprodução

Segundo a mulher, moradores próximos da ocupação têm medo de fazer denúncias, por medo de represálias.

“A situação é complicada. Qualquer coisa que acontece, esses homens vêm em nossas casas nos intimidar. Nos intimidam falando que são de facção e que a qualquer momento podem fazer alguma coisa com a gente. Nenhum morador teve coragem de denunciar”, disse a moradora.

Ocupação irregular no bairro Alvorada em Manaus  — Foto: William Duarte/Rede Amazônica

Ocupação irregular no bairro Alvorada em Manaus — Foto: William Duarte/Rede Amazônica

Semmas

 

Em nota, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas) informou que, em parceria com o Grupo Integrado de Prevenção a Invasões em Áreas Públicas (Gipiap), fez vistoria no local.

De acordo com a secretaria, por se tratar de uma área privada, tanto a Semmas quanto o Gipiap estão aguardando a ordem de reintegração de posse para poder atuar novamente.

*Colaborou Arquipo Góes, da Rede Amazônica.

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