Pacientes relatam casos de tortura em clínica comandada por pastores

De acordo com os relatos, os pacientes com deficiência considerados mais “problemáticos” eram amarrados, tomavam banhos de água gelada, tinham suas roupas arrancadas e ficavam nus, como forma de castigo. Também era agredidos fisicamente e verbalmente.

“O autista conhecido como ‘Dudu’ era amarrado e agredido pelos monitores”, revelou um interno. “Amarravam o autista e tacavam remédio nele”, contou outro. Um dos internos, dependente químico, disse que ficou três dias dopado, após tomar um medicamento sem prescrição de um especialista.

Os pacientes da instituição não recebiam atendimento médico regularmente. Segundo testemunhas, o homem e a mulher que administravam o estabelecimento mantinham distância dos internos.

A pastora foi presa e o pastor conseguiu fugir por uma área de mata no momento em que a polícia chegou no estabelecimento. Outras quatro pessoas que trabalhavam no local também foram detidas.

O delegado Manoel Vanderic, segue investigando os estabelecimentos do pastor. A polícia resgatou outras 43 pessoas em uma segunda chácara administrada por Angelo Klaus na sexta (1º), que também funcionava clandestinamente.

Fonte: D24am.

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