Procurado por roubo de carga, cabo da PM tem envolvimento em diversos assassinatos no AM

O cabo da Polícia Militar Bruno Cézanne Pereira já deveria estar fora das fileiras da instituição. Essa é a opinião dos seus colegas de farda. Desde 2015, ele está envolvido com um grupo de extermínio, quando foi preso na operação “Alcateia”, deflagrada para prender policiais envolvidos no evento criminoso que ficou conhecido como “Fim de Semana Sangrento”.

Desta vez, o militar é alvo da operação “Areia Movediça” e está sendo procurado pela polícia por envolvimento no roubo de um caminhão carregado com sacas de areia.

Na época da operação “Alcateia”, ele era da Força Tática e, juntamente com outros colegas de farda, Messias do Carmo Leite Júnior, Jonathan Melo da Silva, Elielton Gama da Silva, Charles dos Santos Farias, George McDonald’s Rodrigues de Oliveira, Dorval Júnior Carneiro de Matos, Klébert Cruz de Oliveira, Adson Souza de Oliveira, Magno Azevedo Mafra Germano da Luz Júnior e Manoel dos Santos Oliveira, foram alvos da operação.

De acordo com a denúncia oferecida pelo Ministério Público, os policiais tiveram participação direta nos 34 homicídios ocorridos no “Fim de Semana Sangrento” (sexta-feira, 17, sábado, 18, e domingo, 19 de julho de 2015).

O Ministério Público aponta que o cabo está envolvido nas mortes de Fabrício de Oliveira Cavalcante e Anderson Sales Soares, além da tentativa de homicídio contra Carla Didia de Sousa Santos, na tentativa de homicídio contra Valberson de Jesus Ferreira, Valdson de Jesus Ferreira e Edney de Freitas Avinte, no homicídio qualificado contra Roberto César Amaral dos Santos, Émerson Lopes de Jesus e Paulo de Almeida Ramos.

Cézanne também foi denunciado por tentar matar Nélio Ramos da Fonseca Júnior, Graziano dos Santos Vitorino e Leonardo Lopes dos Santos. Ele e seus colegas foram enquadrados no art. 121, 2º, I (motivo torpe), IV (recurso que impossibilitou a defesa da vítima), combinado com o art. 14, II (por três vezes), todos do Código Penal Brasileiro, além dos delitos descritos no art. 288-A “caput” e art. 311 “caput”, também do CPB.

Além disso, o cabo foi denunciado pela morte de João Fausto da Costa Neto, além de mais 13 processos de vítimas do “Fim de Semana Sangrento”.

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