Suspeito de assassinato de jovem grávida em Manaus acha que ela foi queimada com bebê no ventre

Na última segunda-feira (7), em entrevista ao Jornal do Amazonas 1ª edição (JAM 1), Rita de Cássia, tia da vítima, afirmou que a família acredita que o bebê foi retirado da barriga de Débora e que pode estar vivo.

A Polícia Civil do Amazonas aguarda os laudos da perícia.

O crime

 

O crime aconteceu no dia 29 de julho, mas o corpo de Débora só foi encontrado no dia 3 de agosto, por uma equipe da DEHS, em uma área de mata no Mauazinho, zona leste de Manaus, após um dos envolvidos no assassinato indicar onde o cadáver estava.

José Nilson, o comparsa, era colega de trabalho de Gil Romero em uma usina. E também era gerente de um bar de propriedade de Gil.

À polícia do Amazonas, José Nilson contou que na noite do crime, Gil Romero apareceu na usina com o corpo de Débora, e que apresentava sinais de asfixia. Disse ainda que se sentiu coagido a ajudar a ocultar o corpo.

Buscas e prisão

 

A partir da localização do corpo de Débora e da prisão de José Nilson, as buscas por Gil Romero foram intensificadas. Desde o início havia a suspeita de que Gil tivesse fugido para o estado do Pará, o que se confirmou na noite da última terça-feira (8).

Gil Romero foi preso em Curuá, no oeste paraense, graças a um trabalho integrado que envolveu a Delegacia Especializada de Homicídios, do Amazonas, e o Núcleo de Apoio à Investigação (NAI) do Baixo Amazonas.

O crime brutal causou revolta não só aos amazonenses. tanto que após a notícia da prisão de Gil Romero, populares se aglomeraram em frente à delegacia de Curuá, sendo necessário fazer a transferência do peso para o município de Óbidos, por motivo de segurança. Em Óbidos ele passou por exame de corpo de delito e prestou depoimento ao delegado Victor Cohen.

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