Veja quais parlamentares do AM assinaram a CPMI de 8 de janeiro
Apenas três parlamentares dos onzes da bancada federal do Amazonas, se posicionam a favor da instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que irá apurar as responsabilidades dos atos de 8 de janeiro, data das manifestações em Brasília. Ao todo, foram contabilizadas 194 assinaturas de deputados e 35 senadores, número superior ao mínimo necessário de 171 assinaturas na Câmara e 27 no Senado.
Entre os três senadores da bancada federal do Amazonas, apenas Plínio Valério (PSDB) assinou o pedido de instalação da CPMI. Omar Aziz (PSD) e Eduardo Braga (MDB) são contra a instalação.
Já entre os oito deputados federais do Amazonas, apenas dois assinaram a CPMI: Fausto Santos Jr (União Brasil) e Capitão Alberto Neto (PL). Amom Mandel (Cidadania), Adail Filho (Republicanos), Átila Lins (PSD), Sidney Leite (PSD), Silas Câmara (Republicanos) não assinaram.
A sessão de leitura da CPMI, estava prevista para esta terça-feira (18), mas foi adiada pela terceira vez pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e remarcada para próxima terça-feira (26). O terceiro adiamento ocorreu sob protesto da oposição e com quórum de Câmara e Senado para iniciar a sessão.
Ao Direto ao Ponto, o senador Plínio Valério, afirmou que não tem dúvida que existe uma manobra do Governo Federal e de seus aliados no Congresso Nacional para minar e impedir a instalação da Comissão. E que mantem sua assinatura, seguindo sua posição política de ser transparente e independente.
O deputado federal, Capitão Alberto Neto, afirmou ao Direto ao Ponto, que o governo federal quer ganhar tempo e retirar as assinaturas da CPMI.
“Existe uma manobra do Governo Federal para ganhar tempo e retirar as assinaturas da CMPI do dia 8 de janeiro”, disse.
Sendo contra a instalação da CPMI, o deputado Amom Mandel, afirmou recentemente que considera essa Comissão “um mero palanque político”.
Vale ressaltar que o requerimento do pedido da CPMI, foi apresentado pelo deputado André Fernandes (PL-CE), e que a instauração da CPMI se mostra necessária para que não haja injustiça contra aqueles que efetivamente não participaram e não concordaram com os atos de vandalismo aos três poderes.
O documento de justificativa diz ainda que “de outro modo, a presente comissão contribuirá para a individualização das condutas e a consequente sanção a elas atribuída.
Direto ao Ponto