Wilson Lima deve explicar flexibilização do comércio e inércia diante da falta de oxigênio

O governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), tem muito a explicar à CPI da Pandemia. O chefe do Executivo estadual deve depor no Senado Federal sobre a cronologia da pandemia de Covid-19 no Estado, já debatida pelo ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e pela secretária de Gestão e Trabalho do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro. Wilson Lima irá depor na CPI em 29 de junho.

A pressão dos comerciantes para a flexibilização das atividades econômicas no final de 2020 e a inércia do governo diante da falta de oxigênio medicinal, três semanas após os protestos, também devem ser esclarecidas pelo governador.

Conforme noticiado pela Record News nesta quinta-feira (27), pelos menos oito dos nove governadores convocados para depor na CPI devem entrar com pedido judicial para que as convocações sejam derrubadas. Para os governadores, o Senado Federal não poderia fazer essas convocações por causa do distanciamento entre os poderes. O pedido de judicialização deve ser feito em conjunto, ainda nesta quinta (27) ou sexta-feira (28), no Supremo Tribunal Federal (STF).

Ainda conforme apurações da emissora, em um aplicativo de mensagens, os governadores disseram que uma possível convocação do presidente Jair Bolsonaro para depor na CPI caracteriza um ato inconstitucional e que vão usar o mesmo argumento para pedir a anulação das convocações.

A iniciativa dos governadores é uma forma de se isentarem dos questionamentos da CPI, principalmente dos senadores de oposição. Foram convocados para depor na CPI do Senado os seguintes governadores: Wilson Lima (AM), Waldez Góes (AP), Helder Barbalho (PA), Marcos Rocha (RO), Antonio Denarium (RR), Mauro Carlesse (TO), Ibaneis Rocha (DF), Carlos Moisés (SC) e Wellington Dias (PI).

A CPI da Pandemia tem duração de 120 dias, podendo ser prorrogada.

 

Fonte: D24am

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