Morte de Ayrton Senna faz 29 anos: relembre trajetória do piloto, que virou patrono do esporte brasileiro

Um dia após a morte de Ayrton Senna, há exatos 29 anos, em 1 de maio de 1994, as páginas do Globo eternizavam o sentimento nacional: “o clima era de imensa tristeza”, sintetizou a notícia. O piloto tinha 34 anos quando, durante o Grande Prêmio de San Marino, na Itália, perdeu o controle de seu carro e colidiu violentamente contra um muro.

Ídolo de um país, o legado de Senna, no entanto, continua presente. Na última quarta-feira, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) sancionou a lei que o tornou o patrono do esporte brasileiro.

Reportagem publicada em 2 de maio de 1994, um dia após a morte de Ayrton Senna, no jornal O Globo — Foto: Acervo O Globo
Reportagem publicada em 2 de maio de 1994, um dia após a morte de Ayrton Senna, no jornal O Globo — Foto: Acervo O Globo

Campeão sul-americano e brasileiro, o paulista iniciou a carreira aos 13 anos, quando competia em provas de kart. Em 1981, ingressou na Fórmula Ford e também acumulou títulos. Dois anos depois, foi campeão de Fórmula-3. E, em 1984, aos 24, começou a competir na Fórmula-1 — onde, por uma década, registrou 41 vitórias e três campeonatos mundiais (1988, 1990 e 1991), todos pela McLaren.

A morte do piloto inspirou mudanças no esporte com objetivo de torná-lo mais seguro. Entre elas, novas barreiras, curvas redesenhadas para minimizar a possibilidade de acidentes, novas medidas de segurança e, também, a criação do halo, uma proteção em volta da cabeça dos pilotos.

A importância deste último foi vista em 2021, também na Itália, quando ocorreu a batida envolvendo Max Verstappen e Lewis Hamilton. Foi por pouco que o pneu do carro do holandês não acertou a cabeça de Hamilton, que disse ter sentido apenas dores no pescoço após o choque.

A ‘era Senna’

Em 1988, uma vitória em Suzuka, no Japão, dava início à “Era Senna”. O primeiro título dele na Fórmula 1 marcou o começo da idolatria ao piloto da McLaren, que na época tinha 28 anos, e deu continuidade à história vitoriosa do Brasil na categoria. Rubens Barrichello, que tinha apenas 16 anos, já pilotava e se recorda do início tenso da corrida.

%d blogueiros gostam disto: