Indústria do AM cresce 7,3% em agosto, e acumula alta de 17,1% no ano

A produção industrial do Amazonas cresceu 7,3% em agosto na comparação com julho, segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada nesta sexta-feira (8), pelo IBGE. A alta registrada no mês no Amazonas foi a maior entre os estados pesquisados.

No período de janeiro a agosto de 2021, a alta foi de 17,1% no Amazonas – a segunda maior entre os estados. No acumulado dos últimos 12 meses, desde agosto do ano passado, a alta foi de 14,4%.

No entanto, em comparação com o agosto de 2020, o resultado foi negativo: houve queda de 1,5%.

Enquanto no Brasil, o desempenho da indústria, no ano, está em 9,2%. Já o desempenho dos últimos doze meses, em agosto, ficou em 7,2%, no país.

Com o resultado de agosto, seis estados estão acima do patamar pré-pandemia, de fevereiro de 2020: Minas Gerais (10,3% acima), que desde julho do ano passado é o único local que se mantém na lista, além de Santa Catarina (4,9%) Paraná (1,8%) Rio de Janeiro (1,4%), Amazonas (1,0%) e São Paulo (0,1%).

Ranking da variação mês/mês anterior

 

A alta na produção da indústria amazonense, de 7,3%, em agosto, frente a julho, foi a maior entre as unidades da federação. Os piores desempenhos foram os de Pernambuco, com -12,0%, Espírito Santo, com -3,7% e Mato Grosso, com -2,3%. E os melhores desempenhos foram os do Amazonas, com 7,3%, Pará, com 7,1% e Santa Catarina, com 1,9%.

Ranking da variação anual

 

A alta no desempenho da indústria amazonense, de 17,1%, no ano (período de janeiro a agosto), na comparação com o mesmo período do ano anterior, foi a segunda maior entre as unidades da federação.

As maiores quedas na variação acumulada do ano foram as da Bahia, com -14,8%, Mato Grosso, com -4,7% e Goiás, com -3,8%. E as maiores altas no ano foram as de Santa Catarina, com 20,5%, Amazonas, com 17,1% e Ceará, com 16,3%.

As atividades da indústria local que tiveram resultado positivo e contribuíram para o desempenho da indústria amazonense foram:

  • Fabricação de produtos de borracha (56,0%)
  • Fabricação de máquinas e equipamento (54,6%) (artefato de aço e tampas e cápsulas)
  • Outros equipamentos de transportes (44,8%) (motocicletas e suas peças)
  • Fabricação de bebidas (21,6%)
  • Fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (18,3%) (gás natural)
  • Fabricação de máquinas e equipamentos e materiais elétricos (16,7%) (conversores, alarmes, condutores e baterias)
  • Fabricação de produtos de metal (10,8%) (lâminas, aparelhos de barbear, estruturas de ferro)
  • Fabricação de equipamentos de informática e eletrônicos (2,1%) (celular, computador e máquinas digitais).

 

A única atividade que teve desempenho negativo foi a Impressão e reprodução de gravações (-69,7%) (DVDs e discos).

Fonte: G1

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