Após melhor atuação, Antony admite ansiedade para semifinal olímpica: “Aquele frio na barriga”

Na véspera de um dos jogos mais importantes de sua ainda breve carreira, o atacante Antony não escondeu a ansiedade para o duelo entre Brasil e México. A partida, que acontece às 5h (de Brasília) desta terça-feira, em Kashima, vale vaga na final do torneio masculino de futebol das Olimpíadas.

Em entrevista coletiva nesta segunda-feira, o jogador de 21 anos falou sobre o sentimento dele e dos outros atletas antes deste confronto, valendo medalha.

– Em todos os jogos dá aquele frio na barriga, ansiedade para entrar em campo, ainda mais sabendo que é uma semifinal de Olimpíadas, estamos entre os quatro finalistas. Esse frio é normal, gostoso, não só eu sinto, converso com outros jogadores que também sentem. Mas é gostoso, você não vê a hora de chegar o jogo, de pisar no campo e o juiz apitar. Então, creio que é um pouco diferente, ainda mais sabendo que se ganharmos amanhã vai para uma final. A gente controla um pouco da ansiedade para entrar 100% e preparado para o jogo – disse.

Na avaliação de Antony, a melhor atuação dele foi no último sábado, diante do Egito, nas quartas de final do torneio. O atacante ainda não balançou as redes no Japão, mas vem tendo bom desempenho, com dribles, arrancadas e boas combinações com os companheiros.

– Com certeza, o jogo contra o Egito agora (foi o melhor). O grupo, minha família e Deus sabem o quanto eu vinha me cobrando para fazer uma boa partida. Não tenho dúvida que nessa do Egito, por confiança também, eu me senti mais à vontade. Fico feliz de ter tido uma boa atuação, ter ajudado. Mas tem dois joguinhos ainda e estamos focados para fazer o melhor – comentou.

Caso vença o México, o Brasil disputará a final olímpica no sábado, contra o ganhador do duelo entre Espanha e Japão. Se perder, a Seleção disputará o bronze na sexta-feira.

Em sua entrevista, Antony também falou sobre a união do grupo brasileiro nas Olimpíadas e do sonho de conquistar o ouro para as pessoas que o apoiaram:

– Família é tudo. O professor Jardine nas palestras sempre cita a família. Sabemos a importância daquelas pessoas que nos amam de verdade, que nos acompanham e nos apoiam em momentos felizes e tristes. Espero contar história para meu filho, ele assiste com minha mulher, fala até papai quando me vê na televisão. Isso me dá motivação para disputar essa competição tão importante. Família é tudo, a gente vem trabalhando dia a dia pelos nossos companheiros e pela nossa família, mas não só família dentro de casa, a gente passa a maior parte do tempo com os atletas e a comissão, então a gente tem que dar a vida por eles.

Fonte: GE

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