Jogadores do Botafogo fazem lei do silêncio em protesto contra pagamentos atrasados

Os jogadores do Botafogo decidiram não conceder entrevistas coletivas ou exclusivas em protesto contra pagamentos atrasados. A decisão foi comunicada em carta conjunta feita pelo elenco. A lei do silêncio vale até que haja solução definitiva para o problema.

“Em virtude de acordos não cumpridos e atrasos salariais, nós, atletas e comissão técnica, comunicamos que não concederemos entrevistas até uma solução definitiva. Esperamos uma solução da diretoria sobre o ocorrido e não descartamos outras medidas até o fim de semana.

A instituição Botafogo e sua Gloriosa torcida, nossa gratidão por todo apoio que tem nos passado. Nosso empenho e dedicação máxima será sempre por vocês.

Elenco do Botafogo.”

O clube ainda não se pronunciou sobre o ocorrido. Por enquanto, a manifestação não afeta a rotina de treinos, viagens e muito menos de jogos do Botafogo. O protesto dos jogadores se resume ao atendimento à imprensa. O que repete o movimento feito em 2019. Na época, a greve durou uma semana.

No início deste mês de outubro, o ge informou que a grana ficou mais curta em General Severiano. O clube tem acordo com o poder público para manter pagamentos em dia, limitado a 60 salários mínimos por funcionário. A folha inteira do mês só é paga se o dinheiro estiver sobrando, só que o bolo ficou pequeno neste final de ano e deixou pendências nos últimos dois meses. Como ainda não há o suficiente para pagar toda a folha salarial, de cerca de R$ 3,5 milhões, pagamentos como direitos de imagem foram suspensos. Além da diferença de quem recebe mais do que 60 salários mínimos. Com essa limitação, a pendência mensal é de quase R$ 1 milhão, segundo apurou a reportagem. O acordo vale até dezembro desse ano. Além disso, o clube também tem impostos e encargos atrasados, como o recolhimento do FGTS.

Fonte: GE

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