Coluna: Por que o dólar está baixando? Por Robson Nascimento

Nas últimas semanas, o dólar vem caindo, se tornado notícia boa para políticos, empresários, investidores e, obviamente, deve ser para você também, cidadão comum, trabalhador e pagador de impostos, que por ora é mais sensível a esse tipo de mudança.
Mas afinal, você sabe a importância dessa notícia, o que impacta na sua vida?
Quando se fala em “dólar baixo” em relação ao real brasileiro, significa que o real está mais valorizado em relação ao dólar, ou seja, são necessários menos reais para comprar a mesma quantidade de dólares, pois tudo comercializado no mundo, tem como parâmetro, a cotação do dólar.

A grosso modo, com o dólar baixo, fica mais barato o custo de vida, ao contrário de quando está alto.

Uma contribuição para a queda do dólar é a mudança da perspectiva para a política monetária americana, a tendência de juros estáveis, mantém a inflação brasileira estável, com perspectiva de queda, trazendo ânimos e confiança para o país. Outra forte contribuição é a balança comercial brasileira, exportações e importações. E é sobre este assunto que quero chamar sua atenção para o próximo parágrafo.

O Agro brasileiro é um importante exportador de commodities agrícolas, como soja, café, açúcar, milho, algodão e carne bovina. O agronegócio brasileiro é de extrema importância para o crescimento do país, movimentando trilhões de reais todos os anos, inclusive na pandemia.
Em 2020 – 2021 cresceu 8,36%, provando sua alta resiliência mesmo em um momento tão crítico que foi a pandemia do covid-19.
A demanda firme, preços super competitivos, e baixa importação, eleva a entrada de dólares no país. Com mais dólares circulando, mais investimentos, mais empregos, consequentemente preços mais baixos.
A China, grande comprador de commodities brasileira, tem forte participação para este atual cenário, com a retomada de sua economia, tudo indica que teremos mais recordes de exportações por vir.

Posso afirmar que o agro é o grande responsável pela queda do dólar, que apesar dos pesares, num país onde o populismo, altos impostos, corrupção, atrapalhadas políticas, ataques infundados ao setor por uma classe política ideologizada, vem trazendo folego ao país, sempre salvando a economia brasileira. O PIB cresceu 1,9% no primeiro trimestre, puxado, claro, pelo agro. Agora devemos torcer para que o atual governo mantenha incentivos e investimentos no setor, deixar de lado questões partidárias e aproveitar o crescimento do nível de atividade econômica global.

 

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