Deputada Débora Menezes foi a única parlamentar que se manifestou contra a CENSURA E DITADURA na cassação de Dallagnol
A deputada estadual Débora Menezes (PL) se pronunciou contra a cassação do deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos), nesta quinta-feira, 18/5, na tribuna da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam). Em seu pronunciamento, a parlamentar repudiou a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que acatou ação movida por PT, PMN, PC do B e Partido Verde, sob a alegação de que o ex-procurador da República estaria inelegível por pendências disciplinares junto ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
“Um verdadeiro ataque à democracia brasileira. A gente viu um deputado federal que passou toda a sua trajetória de vida combatendo a corrupção, que colocou um dos principais bandidos e corruptos do nosso país na cadeia, ser simplesmente cassado pelo TSE”, pontuou Débora.
Em seu discurso, a parlamentar salientou que os mais de 344 mil eleitores de Deltan – o deputado federal mais votado do Paraná, nas eleições de 2022 – tiveram suas vozes caladas, com a decisão do Tribunal.
“O Deltan não infringiu nenhuma lei. O que ele fez e o seu grande erro foi desafiar o sistema e prender políticos corruptos. A gente vive em um país onde um condenado em diversas instancias foi descondenado através de manobras políticas se torna presidente da república e vive viajando o mundo como se fosse resolver os problemas de nosso país”, observou.
Com a cassação de Deltan, a deputada questionou quem terá coragem para investigar os casos de corrupção no país, por conta das perseguições sofridas por quem tenta ir contra o sistema.
“Cada um de nós precisa se posicionar nas nossas esferas de influência, porque todos nós estamos à mercê de sermos perseguidos. Porque no país, infelizmente, a justiça, ela não funciona, o que funciona aqui é a vingança, é a perseguição. E os comunistas, eles realmente não brincam, eles são implacáveis com seus opositores. E se nós não levantarmos a nossa voz agora e lutarmos, eles vão silenciar cada um de nós”, concluiu.