Dívida de R$ 300 mil com sócio foi o motivo para o assassinato do empresário Rafael Cunha, em 2021

Uma dívida de R$ 300 mil foi a principal motivação para o assassinato do empresário Rafael Moura Cunha, 40. A morte foi encomenda pelo sócio dele Julian Larry Barbosa Soares, 34.

O desfecho do crime ocorreu na sexta-feira (11), com a prisão do pistoleiro Adriano Fogassa Almeida, 23, por policiais da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS). Ele terceiro era envolvido na morte de  Rafael.

Rafael era dono do Pagode no P10 e Puraka Mídia. Ele foi morto no dia 2 de dezembro de 2021 com dois tiros na cabeça, disparados por Adriano, conforme investigações da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).

Adriano foi preso por policiais militares enquanto  cometia assaltos no bairro Ouro Verde. Ele foi reconhecido como o pistoleiro que o matou Rafael e o foi apresentado na DEHS.

Conforme o delegado Ricardo Cunha, além de ter uma dívida com a  vítima, Julian ainda  queria ser o único dono do empreendimento. A dívida era de R$ 400 mil com Rafael, que cobrava o sócio. Este chegou a pagar R$ 100 mil e ainda devia R$ 300 mil.

Sócio de Rafael envolvido com o crime (Foto: Reprodução)

Sócio de Rafael envolvido com o crime (Foto: Reprodução)

 Segundo o delegado, Julian contratou Alinelson William Araújo Pereira para cometer o assassinato, mas como o homem usava tornozeleira eletrônica, repassou o serviço para Adriano.

Após ser preso, Adriano disse que “saiu no prejuízo” com o crime, pois recebeu apenas R$ 1 mil, já que os demais envolvidos foram presos antes de quitar o pagamento.

Fogassa disse ainda em depoimento que ele recebeu o dinheiro das mãos de Julian e que a rotina de Rafael foi estudada por eles em reuniões para que não houvesse erro.

A ação criminosamente aconteceu no momento que a vítima deixava o seu estabelecimento e entrava em seu carro. Imagens de câmeras de segurança ajudaram nas o investigações para a identificação do pistoleiro.

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