Melhor ter e não precisar do que precisar e não ter”. Por: Robson Nascimento
Frase muito usada por defensores de armas e/ou armamentistas.
A discussão em torno da flexibilização de armas no Brasil e no mundo é muito discutida e levanta debates calorosos. Não é de hoje que tal debate é sempre revisitado, pois a discussão envolve questões de segurança pública e de liberdade.
A Relação entre armas, segurança pública e liberdade individual: a discussão sobre o acesso às armas de fogo tem sido um assunto de debate em muitos países, pois há diferentes compreensões sobre como equilibrar a segurança pública e a liberdade individual. Alguns estudiosos do tema acreditam que o acesso irrestrito às armas pode aumentar a violência e a insegurança pública, enquanto outros, os armamentistas, argumentam que o direito de possuir armas é uma garantia essencial da liberdade individual, de ampla defesa e um direito a vida, especialmente para a autodefesa e proteção contra abusos do poder estatal.
As políticas relacionadas ao controle de armas variam em diferentes países, refletindo diferentes abordagens em relação à segurança pública e à proteção dos direitos individuais. Encontrar o equilíbrio adequado entre o controle de armas e a preservação da liberdade individual continua sendo um desafio para muitas sociedades.
No Brasil o tema é muito controverso, pois enumeras vezes, dados e estatísticas, e até a vontade do povo, são interpretadas de forma ideológica, sem se atentar aos fatos. Em 2005, os brasileiros rejeitaram uma alteração na lei que impedia a comercialização de armas, reafirmando o direito de autodefesa, no entanto, o então governo petista, promoveu a entrega de armas, restringiu, dificultou o acesso com leis e portarias, causando um efeito paliativo, pois na cabeça deles, a violência e homicídios por armas de fogo iriam cair, mas aconteceu o inverso, a violência no Brasil aumentou absurdamente.
Em mais ou menos 15 anos de governo, período em que o PT governou, foram uma média de 60 mil homicídios por ano. A lógica deveria ser o inverso, já que as pessoas entregaram suas armas e o acesso se tornou mais restrito. O que simplesmente aconteceu foi que o cidadão de bem ficou desarmado e a bandidagem ficou exageradamente armada, na clara mensagem de que somente eles poderiam ter armas e que o cidadão de bem não teria uma para se defender, aumentando assim, mortes, roubos, assaltos, sequestros, tráfico de drogas entre outros.
Há muitos fatores que contribuem para a diminuição ou o aumento de homicídios, mas o Brasil registrou queda no número de mortes após o decreto de Bolsonaro sobre a flexibilização ao acesso de armas. Em 2021, foram 41 mil homicídios, o menor da série histórica, desde 2007.
Desde a sua campanha, o ex-presidente Jair Bolsonaro vinha falando abertamente sobre a flexibilização de armas e o combate com rigor a criminosos. Sua política de segurança deixou criminosos em alerta, pois agora eles saberiam que possivelmente alguém poderia estar armado, fazendo o criminoso pensar duas vezes antes de agir. Para mim, foi uma mensagem bem clara ao submundo do crime.
Mas agora, com a volta da esquerda no poder, Lula e seu ministro, Flávio Dino, estão querendo voltar, e ainda com mais vigor, o controle de armas. Querendo ou não, a história provou que não bem assim, restringir a todo o custo a posse e o porte de armas para seus cidadãos, tirando sua liberdade e direitos já constituídos. Desejo que não voltemos aos números de antes e viver ainda mais sob medo e insegurança, mas tais medidas, traz de volta a confiança de meliantes às suas práticas.
O crime organizado, presídios e pessoas de caráter dúbio, comemoram a eleição de Lula, nos fazendo entender que marginais compreende que o PT deixa para eles uma mensagem de segurança, onde poderão cometer seus crimes com mais tranquilidade.
E para finalizar, deixo outra frase, esta que remete o entendimento de que governos autoritários, realmente tem medo que seus cidadãos possuam armas, pois fica mais fácil controlar e impor uma ditadura. Todos os países que restringiram armas, são ditaduras ou tem sua democracia muito enfraquecida.
“Controle de armas não tem nada a ver com armas, tem a ver com controle”