Polícia conclui: Jairinho e mãe de Henry são culpados por morte do menino

A 16ª Delegacia de Polícia (Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro) divulgou, nesta terça-feira, 4, a conclusão do inquérito que investigou o assassinato do menino Henry Borel, de 4 anos, na madrugada do último dia 8 de março. A mãe do garoto, a professora Monique Medeiros, de 33 anos, e o médico e vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, de 43, foram indiciados pelos crimes de homicídio duplamente qualificado e tortura contra a criança. Segundo o relatório final do inquérito, a que VEJA teve acesso, houve um terceiro episódio de agressão a Henry e que, ao contrário do que tenta afirmar a defesa da professora, ela não era subjugada por Dr. Jairinho. O relatório só não traz a dinâmica do crime, que será esclarecida a partir da confissão de um dos dois.

Conversas capturadas pela polícia no celular da babá Thayna de Oliveira Ferreira com seu pai, cinco dias antes da morte da criança, mostram um episódio em que a cuidadora narra uma briga entre Dr. Jairinho e a mãe de Henry. Segundo o laudo, Monique “ameaçou ‘fuder ele’ caso ele não continuasse ‘pagando as contas dela’, o que o teria feito ficar ‘com o rabo entre as pernas’”. De acordo com o delegado Henrique Damasceno, que chefiou as investigações, isso denota que Monique “teria algum subterfúgio a lançar mão que fazia com que Jairinho se submetesse às condições por ela impostas”. O relatório diz que há indícios de que Monique teria sofrido algumas agressões por parte do parlamentar. No entanto, diz o relatório, “há provas de que ela não se sentia subjugada” pelo namorado.

 

Fonte: Veja

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