Amazonino Mendes anunciará futuro partidário na sexta-feira

O ex-governador Amazonino Mendes (sem partido) informou nesta segunda-feira (14), por meio da assessoria, que está “finalizando as articulações” e até a próxima sexta-feira (18) anunciará a pré-candidatura dele ao Governo do Estado e por qual partido disputará o cargo.

O destino partidário de Amazonino Mendes sofreu duros reveses na última semana, quando o governador Wilson Lima assinou ficha de filiação no União Brasil, partido que surgiu da fusão do DEM com o PSL; e o senador Plínio Valério anunciou que será o candidato do PSDB. Os dois partidos eram as principais opções do ex-governador.

O União Brasil era tido como o destino de Amazonino desde que a fusão do DEM com o PSL foi aprovada pelas direções dos dois partidos, em outubro do ano passado. Agora em fevereiro, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou a fusão e o União passou a existir legalmente, mas agora com a filiação de Wilson Lima já acertada.

Como o RealTime1 mostrou, o ingresso do governador no União Brasil deixou Amazonino com pouquíssimas opções viáveis e PSDB e MDB, dirigidos por ex-adversários dele na política amazonense, surgiram no horizonte do ex-governador na semana passada. O MDB, contudo, segue como opção menos problemática desde a decisão de Plínio de ser candidato ao Governo pelo PSDB.

O risco de Plínio prevalecer na disputa que trava com o atual presidente do Diretório Estadual tucano, o ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio Neto, é grande e a candidatura de Amazonino poderia ser abatida ainda no nascedouro.

Arthur chegou a anunciar a filiação do ex-governador, mas o senador garantiu em primeira mão durante uma entrevista à TV RealTime1 que Amazonino pode se filiar ao PSDB, mas não será candidato ao Governo.

A segunda opção de Amazonino seria fazer uma composição com o senador Eduardo Braga, que também é pré-candidato ao Governo do Estado e preside o MDB no Amazonas.

Nas conversas que teve com o senador no ano passado houve, segundo amigos de ambos, um acerto para que o candidato do partido fosse o que tivesse melhores condições no primeiro e no segundo turno da eleição. Quem estiver em melhor condição deve sair como candidato ao Governo e o outro, para o Senado.

Texto: Gerson Severo Dantas

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