Família de grávida morta em Manaus acredita que bebê está vivo

A família de Debora da Silva Alves, de 18 anos, assassinada em Manaus, acredita que o bebê que a vítima esperava está vivo. O corpo da jovem, que estava no oitavo mês de gestação, foi encontrado no dia 3 de agosto. O pai do bebê, principal suspeito do crime, segue foragido.

Segundo a família, o Instituto Médico Legal (IML) não encontrou vestígios de gestação na vítima. O g1 procurou a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), para obter um posicionamento sobre as declarações da família, e aguarda retorno.

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Nesta segunda-feira (7), em entrevista ao Jornal do Amazonas 1ª edição (JAM 1), Rita de Cássia, tia da vítima, afirmou que a família acredita que o bebê foi retirado da barriga de Debora.

“A família toda acredita que o bebê está vivo e que ele foi arrancado brutalmente do ventre da mãe. Nós temos essa fé, que o Arthur está vivo. Mas o questionamento é: onde está? O IML nos afirmou que não existe bebê dentro da Debora e que não foi encontrado nenhum vestígio. Principalmente porque era uma gestação de oitavo mês. Acreditamos sim, que o bebê foi retirado e que a gente só vai ter noticia quando esse bandido for capturado”, disse a tia da vítima.

Relembre o caso

 

Debora da Silva Alves, de 18 anos, desapareceu no dia 29 de julho, após sair de casa para se encontrar com o pai da criança, o vigilante Gil Romero Machado Batista, de 41 anos.

Segundo a família, o homem vinha ameaçando Debora por não aceitar a gravidez. Ele seria casado e temia o fim do relacionamento com a atual mulher.

O corpo da vítima foi encontrado na manhã do dia 3 de agosto, em uma área de mata localizada no Mauazinho. A mulher foi queimada e teve os pés cortados. Ela também foi encontrada com um pano no pescoço o que, para os agentes, pode levar a crer que ela tenha sido asfixiada.

Conforme a delegada Débora Barreiros, adjunta da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), a área de mata onde o corpo foi encontrado faz parte do terreno da empresa onde Gil Romero trabalhava como vigilante.

Principal suspeito

 

As investigações da Polícia Civil indicam que Debora da Silva Alves foi assassinada pelo amante, o vigilante Gil Romero Machado Batista. Segundo a polícia, o vigilante não queria assumir o filho.

Gil Batista é considerado foragido. Na quinta-feira (3), a Polícia Civil prendeu José Nilson, conhecido como “Nego”, por participação no crime.

Em depoimento, José Nilson relatou que, no dia do crime, Gil Batista chegou ao terreno com a vítima dentro de um carro, já desacordada. Depois, segundo a polícia, os dois atearam fogo no corpo dela dentro de um camburão. Em seguida, o corpo foi jogado na área de mata.

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