Foro de São Paulo: o sonho de Lula e Fidel Castro de uma União Soviética latino americana. Por Robson Nascimento

O Foro de São Paulo foi criado em 1990 e recebeu o nome em alusão à sede de seu primeiro encontro, realizado em São Paulo, capital. Sua fundação surgiu de umas certas conversas entre Lula com o então ditador e assassino da ilha prisão, Cuba, Fidel Castro.

Partidos e grupos políticos de extrema-esquerda da América Latina e do Caribe se reúnem anualmente e abriram nesta quinta-feira a 26ª reunião do grupo para, segundo eles, discutir: democracia e autodeterminação, integração regional e soberania, anti-imperialista e antineoliberal, unidade e solidariedade.

Acho até um pouco engraçado para não se dizer incoerente e hipócrita, falar de democracia quando no grupo tem países sob ditaduras. Venezuela, Nicarágua, Cuba entre outros representantes políticos que são claramente a favor de controle e cerceamentos de liberdades.

Mas para quem (Lula) diz que democracia é relativa e que não faz críticas às ditaduras citadas acima, por não poder interferir em outros países, dizendo que tem que respeitá-los, por que então aceitá-los? Mas para quem faz relativismo acerca disso, não se tem muita coisa boa a esperar.

O grupo tem graves denúncias de ligação com narco terrorismo como as FARC e MIR chileno. Seria essa a tal integração?
O anti-imperialismo e antineoliberal, para eles, é o afastamento de países altamente capitalistas, desenvolvidos, que segundo eles são o grande mal que assola o mundo, os países que fracassaram em suas economias foram explorados e devem ter uma reparação histórica. O cômico é que eles não fazem uma autocrítica, observando que suas políticas socialistas e de intervenção do estado na economia, são os grandes responsáveis pelo fracasso dessas nações.

Desde então, as estratégicas entre políticos, ditaduras e narco terroristas ditou os rumos da política e da economia na América Latina, com o silêncio conivente da grande mídia. Lembro-me muito bem de quando comecei a fazer pesquisas sobre o Foro de São Paulo e vi que a maioria absurda, dizia que o grupo não existia, que eram teorias conspiratórias. Confesso que de tanto pesquisar e não achar tantas informações, ouvir jornalistas brasileiros de renome negarem, passei também a achar que não existia.

Mas com o passar do tempo outras vozes foram surgindo, denunciando e trazendo à luz a existência do grupo. A pressão foi tanta que hoje fazem abertamente suas reuniões anuais e tampouco tem vergonha de serem chamados como são, de comunistas.

A tara ideológica por uma América Latina unida e integrada veio depois da queda do muro de Berlim, onde suas estruturas foram literalmente abaladas. Neste tempo, seus teóricos começaram a traçar uma nova estratégia, a de fazer revolução pelos meios culturais, já que pelas armas foram facínoras e no sistema econômico foram um fiasco.

Daí então as universidade, redações jornalísticas, grupos e movimentos sociais e religiosos foram cooptados pela extrema-esquerda, contaminando ideias, relativizando a ética e moral, criando pautas anti família, fortalecendo o feminismo, promovendo o gayzismo e o aborto. O marxismo cultural foi implantado com sucesso no Brasil e muitas partes do mundo.

O Foro de São Paulo, pela liderança do Brasil, na pessoa do Lula quando governava nos seus primeiros dois mandatos, foi o que mais sustentou os países membros com empréstimos subsidiados, responsável pelos maiores escândalos de corrupção e tráfico de influência, período onde o país mais se embriagou com suas ideologias que hoje pautam a maioria dos assuntos no país e é daqui que surge o desejo de uma União Soviética latino americana, que de pouco em pouco vai se consolidando.

A coisa só não ficou pior por conta de um certo despertar da direita, da ala conservadora que vivia escondida e com medo de expor suas ideias. Mas vencer apenas eleições, não garantem a liberdade, o assunto é muito mais sério, pois combater décadas de doutrinação não é fácil, tanto que eles voltaram ao poder e o sonho da união soviética latino americana volta nos assombrar outra vez.

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