Dudu estreia no Mundial em busca do único título que falta ganhar com o Palmeiras
O apelido de Baixola para definir o dono da camisa 7 do Palmeiras chega a ser engraçado para o tamanho real de Dudu na história do clube.
Ídolo com mais tempo de casa desde a saída do goleiro Jailson, o atacante terá nesta terça-feira a oportunidade de disputar seu primeiro Mundial de Clubes pelo Verdão. A equipe de Abel Ferreira enfrenta o Ah Aly nesta terça-feira, às 13h30 (horário de Brasília).
Importante em conquistas do Brasileirão e da Libertadores, ele tem a chance de ganhar mais espaço na história do clube com o torneio da Fifa. Nas palavras dele, uma possibilidade maior de ser eternizado.
– (O Mundial) É eternizar o nome na história do clube para o resto da vida. Um clube de 107 anos, de tantas conquistas, de tantos jogadores importantes. Eu, sinceramente, nem sei explicar. Vamos saber se a gente ganhar, se Deus quiser. Vamos ver a dimensão deste título. O foco já está desde que acabou o jogo contra o Flamengo (na final da Libertadores).
– A gente tem o carinho do pessoal que chama de Baixola, mas espero crescer dentro do clube. Tenho certeza que se a gente ganhar o Mundial sobe um ou dois degraus. Que a gente possa estar preparado para um grande Mundial…
Contratado em 2015, Dudu está em sua oitava temporada com a camisa do Palmeiras. O ano ausente, de julho de 2020 a julho de 2021, o proporcionou disputar o Mundial de Clubes pelo Al-Duhail, mas a campanha foi frustrada assim como a do Verdão de Abel Ferreira.
Com 336 jogos e 76 gols pelo Verdão, o atacante já criou uma identidade com o clube que deve o acompanhar pelos próximos anos e até após o fim da carreira. Os números expressivos e a experiência o deixam com expectativa por mais.
– Você já vestir esta camisa é um orgulho grande para quem tiver a chance. Quando eu cheguei falaram para honrar a 7 do Edmundo. Lá na frente, quando outras pessoas usarem a 7, dizerem que precisa honrar a 7 porque o Dudu jogou com ela. É gratificante, marcante para o jogador. Espero continuar crescendo, temos muito a conquistar no clube, praticamente dois anos de contrato e se Deus quiser a gente renova para jogar mais tempo no Palmeiras e continuar marcando minha história bem bonita no Palmeiras.