Entenda o caso da artista venezuelana assassinada enquanto viajava de bicicleta pelo Brasil
Um crime com requintes de crueldade. Foi desta forma que o juiz Laossy Amorim, da Comarca de Presidente Figueiredo, descreveu o assassinato da artista venezuelana Julieta Ines Hernández Martinez, de 38 anos.
Ela que se definia nas redes sociais como migrante nômade, palhaça e cicloviajante, tinha o Amazonas como rota para chegar até a Venezuela, mas foi roubada, estuprada e teve o corpo queimado antes de ser morta no interior do estado.
Segundo a Polícia Civil, toda essa brutalidade foi cometida por Thiago Agles da Silva e de Deliomara dos Anjos Santos, que confessaram o crime e tiveram a prisão preventiva decretada pela justiça. O casal vivia de favor no refúgio onde Julieta se hospedou.
Thiago e Deliomara devem responder por latrocínio, estupro e ocultação de cadáver, segundo o delegado responsável pelo caso.